O vínculo direto entre empresas e o sucesso de um país

15/06/2022 às 15:46:50 • 08 minutos
O vínculo direto entre empresas e o sucesso de um país
A administração de um país segue os mesmos princípios da administração de uma empresa. Por isso, um país tem despesas, gastos e receitas. Para simplificarmos esse tema aqui em nosso blog, vamos considerar apenas a receita primária e a despesa primária. Assim, como em uma empresa, receita menos (-) despesa é igual (=) ao resultado. Ou seja, tudo o que você recebe de dinheiro, menos o que gasta de dinheiro, é igual ao resultado que obterá. No caso de um país, se o resultado for uma conta positiva (sobrou dinheiro), você tem superávit. Por outro lado, se gastou mais do que recebeu, terá um resultado negativo e para um país isso se chama déficit.
E como acontece a receita primária de um país? Vamos lá! Prioritariamente, por meio dos tributos. Ou seja, as empresas vendem um bem ou serviço e geram riqueza. Parte dessa riqueza é paga ao governo a título de tributos e essa é a fonte de receita primária.
Por que falamos em tributos e não impostos? Porque os tributos se dividem em três categorias:
1.       Impostos;
2.       Taxas; e 
3.       Contribuições.
Nesse caso, apenas empresas precisam pagar ao governo ou Pessoa Física também? A resposta é simples: todos precisam! Os consumidores pagam impostos ao governo por meio do consumo de produtos e serviços. Para que as empresas tenham lucro em suas operações e possam continuar ativas, gerando emprego e renda no mercado de trabalho, devem repassar no preço do seu produto os valores pagos em impostos. Como Pessoas Físicas, também pagamos o Imposto de Renda (IRPF), IPTU, etc. Mas é fato que os maiores contribuintes de impostos em um país são as empresas. Como Pessoa Física pagamos taxas e empresas também pagam. 
As taxas exigem a contraprestação direta de um serviço de um órgão público. Exemplo: ao fazer uma carteira de identidade, pagaremos uma taxa porque usufruímos de um serviço público. Ao renovar a carteira de motorista, pagaremos uma taxa... O mesmo acontece com taxa de coleta de lixo e assim por diante.
As contribuições, assim como as taxas, estão relacionadas a uma contraprestação de serviço do governo, mas não tão direto como os serviços imediatos das taxas. Para que você possa entender melhor, quando o governo faz uma obra que melhora as ruas de um bairro e isso gera uma valorização imediata dos imóveis daquele local, é devida uma contribuição de melhoria. Quando as empresas pagam a sua cota patronal ao INSS, também é contribuição. Da mesma forma, algumas contribuições são direcionadas ao custeio do sistema S (SEST, SENAI, SENAC, SEBRAE, outros).
Certo, vimos até aqui que o governo arrecada valores prioritariamente por meio dos tributos e que esses, por sua vez, são pagos pela sociedade em geral. Porém, para manter o mecanismo estatal funcionando há também muitas despesas, ou seja, muitos gastos. As despesas primárias são saúde, educação, folha de pagamento dos servidores públicos, a questão previdenciária, investimentos como infraestrutura, etc.
Quando o governo tem uma arrecadação primária menor do que as despesas primárias, existe um déficit primário. Ou seja, o governo vem gastando mais do que arrecadando. Para resolver essa situação, existem dois caminhos lógicos: 1. O governo reduz os seus gastos; ou 2. O governo arrecada mais dinheiro por meio de tributos.
Arrecadar mais dinheiro por meio de tributos pode ser por aumento de impostos ou por aumento da cadeia produtiva. Mesmo que as alíquotas permaneçam iguais, se tivermos mais empresas, teremos mais pagamento de impostos.
Quando não há mais espaço para aumentar tributos e também não é possível reduzir os gastos do governo, o país vai se endividar. Essa dívida é, portanto, a quantidade de dinheiro que ele precisará pagar para fechar a conta: arrecadação menos (-) despesas.
É possível investir nessa taxa que o governo paga e comprar títulos da dívida pública. Porém, ao comprar esses títulos, significa que você não comprou ações de uma empresa, não investiu em uma empresa. Por isso, a dívida pública para os rentistas é um dos maiores concorrentes do empresário.
Então, como o orçamento público afeta o lucro da empresa? Simples! Se o governo tem superávit, então a taxa de endividamento é baixa ou inexistente e, por isso, vale mais a pena investir em empresas do que em títulos de dívidas públicas, se você for rentista. Também, se um governo tem superávit, a taxa básica de juros da economia tende a ser menor, o que incentiva o empresário a contrair empréstimos e financiamentos para investir na sua empresa. Isso faz com que mais pessoas invistam em negócios próprios, aumente o número de empresas em um país, que as empresas existentes tenham mais sucesso financeiro e assim paguem mais impostos. Então, não é preciso aumentar as alíquotas dos impostos para arrecadar mais.
Por outro lado, se o governo tem déficit, então precisa arrecadar mais e isso significa maiores tributos (já afetou diretamente o seu lucro) ou maior endividamento do governo, o que afasta os investidores das empresas e atrai para os títulos para as dívidas públicas.
Interessante como as empresas podem ajudar enormemente um país, não é mesmo? Por isso, a missão da Razonet é ajudar as empresas a crescerem e terem sucesso. Seja parte desse movimento também! Para abrir a sua, basta chamar a nossa equipe no WhatsApp.

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