5 Dicas de contabilidade para pequenas empresas

06/05/2022 às 10:45:51 • 9 min leitura
5 Dicas de contabilidade para pequenas empresas
Que atire a primeira pedra quem nunca pensou em contabilidade como uma atividade chata e burocrática! Com certeza você já se questionou se precisa mesmo da ajuda de um contador para cuidar das finanças do seu negócio. Afinal, quão difícil deve ser? Se você é um microempresário, confira as 5 dicas de contabilidade para pequenas empresas que separamos para você.
Pois é meu amigo, a contabilidade não é um bicho de sete cabeças, mas é sim essencial para o seu negócio. É através dela que você irá manter sua saúde financeira em dia, além de, é claro, manter o seu negócio na linha. Ou, em outras palavras, pagar impostos e evitar problemas legais.

Dito isso, vale a pena analisar a importância de um contador e de um planejamento financeiro para a sua empresa. Não só para cuidar da parte burocrática, mas também como diferencial estratégico para manutenção e crescimento do seu negócio.
Neste conteúdo vamos listar 5 dicas de contabilidade para pequenas empresas, para uma gestão financeira eficaz.

1 - Faça um planejamento financeiro
2 - Enquadramento tributário: o que é, onde minha empresa se encaixa
3- Capital de giro: por que é importante
4 - Fluxo de caixa: como controlar
5 - Não misture as contas da empresa com as pessoais
 
1 - Faça um planejamento financeiro
Planejamentos financeiros e tributário são os pilares de qualquer empresa. Seja ela do tamanho que for. Afinal você precisa equilibrar suas contas. Uma incompatibilidade entre seu faturamento e sua carga tributária podem gerar grandes prejuízos. Além disso, um plano de finanças te ajuda a prever dificuldades futuras, readequar necessidades imediatas e evitar uma possível perda do controle da empresa, principalmente nos aspectos de liquidez e capital de giro.

Para realizar um bom planejamento é preciso:
- Conhecer as necessidades da empresa;
- Conhecer os objetivos da empresa para aquele período de tempo;
- Levar em consideração o mercado em que a empresa está inserida;
- Analisar o histórico da empresa e suas demonstrações contábeis
- Conhecer o enquadramento tributário da empresa e os custos com impostos e afins.

É evidente que somente planejar não é suficiente. Com o planejamento em mãos é preciso garantir o cumprimento do planejamento financeiro. Se o plano foi elaborado, cabe ao gestor tomar decisões que se pautem no seu cumprimento, de forma a atingir as metas planejadas. Por isso, o acompanhamento das movimentações financeiras e as análises rotineiras são tão importantes.

2- Enquadramento tributário: o que é, onde minha empresa se encaixa?
Sim, a parte burocrática! O fantasma dos empresários! Você precisa saber exatamente quais são as obrigações tributárias da sua empresa se pretende se manter na linha e fazer o seu negócio crescer.

"O número de empresas que pagam mais (ou a menos) do que deveriam por não fazerem uma boa gestão de tributos é impressionante", destaca Luana Menegat, chefe de operação da Razonet. " Esse tipo de problema pode ser facilmente evitado com conhecimento e planejamento tributário, completa.

E quando falamos em enquadramento tributário é preciso lembrar que o empresário deve também saber quais são seus benefícios fiscais, entender a técnica de formação de preços e repasse de tributos e acompanhar as mudanças na legislação tributária. Tudo isso te permite não só evitar prejuízos como manter a competitividade de mercado.

3 -  Capital de giro: por que é importante?
Ah, o capital de giro! Aquele dinheirinho que faz sua empresa girar, sobreviver nos primeiros anos. Não, não estamos falando do dinheiro investido para abrir sua empresa, mas sim daquele valor necessário para mantê-la funcionando antes que o lucro comece a aparecer.

Qual é esse valor? Bom, isso depende do tamanho da empresa, do setor em que atua, a sazonalidade do negócio, etc. Mas, contabilmente falando você conseguirá definir esse valor como a diferença das dívidas de curto prazo – como pagamento a fornecedores, salários a pagar, impostos – e as receitas de curto prazo – dinheiro em caixa, aplicações financeiras de curto prazo, recebimento de vendas a prazo.

E por que ele é importante? Basicamente sem ele as suas chances de quebrar são grandes! Sem um capital de giro a empresa pode sofrer ao encarar uma baixa inesperada de vendas, por exemplo, deixando de cumprir seus compromissos; começa a acumular dívidas e pode fechar as portas antes mesmo de chegar ao seu período de maturação.

Isso para não falar na perda de oportunidades. A falta desse capital ainda pode fazer com que seu negócio perca a oportunidade de fazer um bom investimento, perdendo assim competitividade.

4 - Fluxo de caixa: como controlar?
Sabe aqueles momentos de tensão extrema? Quando você tem que parar, respirar, controlar os batimentos cardíacos para tomar a melhor decisão? O fluxo de caixa funciona mais ou menos da mesma forma. Ele é o pulmão da sua empresa e pode te dar ou não fôlego para seguir à diante.

É ele que vai evidenciar as movimentações financeiras da sua empresa e prever futuras saídas e entradas. Com isso você poderá, entre outras coisas:

- Saber se vai faltar ou sobrar dinheiro no futuro?
- Dar ou não mais prazo para os seus clientes?
- Negociar prazo com fornecedores?
- Fazer empréstimos ou investimentos?

Mas como controlar o fluxo de caixa? Primeiro escolha um período para controlar; reúna todos os saldos da sua empresa, ou todo o dinheiro disponível, esse vai ser o ponto de partida; em seguida registre todos os custos, contas a pagar e a receber; atualize os dados à medida que eles acontecem. A correria do dia a dia pode ser uma grande armadilha para a saúde financeira da sua empresa. Com dados atualizados você consegue ter um maior controle e antecipar gastos.

5 - Não misture contas da empresa com pessoais
Ok, sabemos que você é o dono da empresa, mas o hábito de misturar contas pode ser muito perigoso para a saúde financeira do seu negócio. Isso para não falar do risco de ser pego no fisco. Saques feitos sem lastro, como antecipações, se não registradas adequadamente pela contabilidade, correm o risco de se transformar em dor de cabeça. A Receita Federal desenvolve cada vez mais mecanismos para monitorar as movimentações de CPF (Pessoa Física) e CNPJ (Pessoa Jurídica).
Lembre-se do conceito de pró-labore, ou aquele valor fixo que você deve retirar da empresa, assim como qualquer outro funcionário. Isso evita que você recorra à conta da empresa para atender suas próprias necessidades com saques fora do previsto.

Uma segunda solução seria a participação dos lucros. que pode ser trimestral, quadrimestral, semestral ou anual. O ideal é que seja anual. Isso porque o lucro pode ser cíclico, assim como o prejuízo. Se a empresa obtém lucro em um trimestre, por exemplo, e prejuízo no seguinte, se os sócios retiraram participação nos lucros, isso pode gerar problemas de liquidez e fluxo de caixa.

Pequenas ou grandes empresas precisam de um processo de contabilidade eficaz e organizado, seja ele feito por um contabilidade ou pelo próprio empresário. Um bom planejamento financeiro, tributário e um controle minucioso das contas da empresa garantem uma boa saúde financeira e oportunidades de crescimento para o seu negócio. Esperamos que você tenha gostado das nossas 5 dicas de contabilidade para pequenas empresas e que possa aproveitá-las em seu negócio.

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